quarta-feira, maio 18, 2005

Os "ses" do investidor (2ª Parte)

2ª Parte:
Só posso dizer que qualquer investidor que se identifique com estas palavras sobre os "ses", tente alertar-se para este fenómeno. Aliás, é proibido usar os "ses" no condicional ("se eu..."), o pretérito imperfeito (devia, podia...) porque em nada ajudam. Se não se conseguir logo de início, será aconselhável descansar uns tempos e não investir, porque podem confrontar-se com um período confuso e isso irá reflectir-se no desempenho bolsista. Porque não é fácil, requer treino (mental)... pensem mesmo em conseguir delinear uma forma de actuar na bolsa (comprar por comprar, ou porque se acredita, simplesmente, não é bom e torna a bolsa quase um jogo de sorte e de azar)... tentem delinear uma forma controlada de princípio, meio e fim, um método... de ganhar dinheiro, seguramente, mas muito mais importante de minimização de perdas. O objectivo é defender o capital e é este o raciocínio que se deve seguir sempre que se pretende comprar acções de uma determinada empresa. O curto, médio e longo-prazo não será importante... esqueçam estes termos (podem servir apenas como referências)... não se comprometam com estes períodos de tempo e perante a estratégia adoptada acompanhem, basicamente, a evolução do mercado, mas não o tentem prever. O método irá permitir algum controlo do mercado (não é pretendido o total controlo, porque para além de ser impossível faz parte do ideal). Lembrem-se que é muito importante seguir a tendência do mercado.
Em relação às emoções: controlar as emoções ou fazê-las desaparecer não é possível! Por isso, aceitar as emoções e a forma particular de agir de cada um no mercado, é fundamental... não se recriminem por aquilo que sentem/sentiram ou que fazem/fizeram, pois não são uma máquina, são um ser humano. Não queiram mudar, aceitem-se. Sabem que a grande ironia da mudança é que ela acontece quando nós deixamos de fazer esforço para tornar a mudança uma realidade! O aceitar-se como se é também pode ajudar. Deste modo, poderemos tornar-nos livres para negociar. Errar? Sim, porque não. Aceitar os erros também é fundamental, e se se poder aprender ou melhorar com eles, tanto melhor! As certezas não existem. E o futuro é feito do presente. Oportunidades de negócio... estão sempre a acontecer! Portanto, se se perdeu uma, logo outra virá!
Bons negócios. Englishman.

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